INVENTOR DO TELÉGRAFO
INVENTOR DO TELÉGRAFO
SAMUEL MORSE
O 27 de abril de 1791 nasceu Samuel Morse, inventor do telégrafo Em seus anos de estudante descobriu nele certa vocação para a pintura e decidiu dedicar-se a ela, mas também se atraía pelas recentes descobertas e experimentos com respeito à eletricidade. 27/4/2008. Samuel Finley Breese Morse (27 de abril de 1791, Charlestown, Massachusetts - faleceu o 2 de abril de 1872, Nova York) Em seus anos de estudante descobriu nele certa vocação para a pintura e decidiu dedicar-se a ela, mas também se atraía pelas recentes descobertas e experimentos com respeito à eletricidade.
Por uma temporada, trabalhou em Boston para um editor e depois viajou a Inglaterra para estudar pintura na cidade de Londres, e se converteu num retratista e escultor de sucesso, seu quadro mais conhecido é o retrato da Fayette que pintou em 1825, converteu-se em pintor de cenas históricas.
Quando regressou a seu país notou que as pinturas de cenas históricas não agradavam entre seus paisanos, pelo que deu um giro para a especialização do retrato.
Para 1825 em Nova York, era um dos retratistas mais importantes do país e era parte dos grupos intelectuais mais distintos.
Em 1826 foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Nacional de Desenho. Vida cotidiana AOS 27 anos conheceu a Lucrecia Walker, uma bela e culta jovem da que se apaixonou.
O casal se casou e sete anos depois ela morreu, deixando desconsolado ao artista, quem ademais teve do que procurar o sustento para manter a seus três filhos. Apesar de ser um gênio, não chegou a ganhar muito dinheiro como pintor e durante esses anos malvivía com seus escassos rendimentos. Em ocasiões, chegava a passar dias sem comer, no que esperava o pagamento por algum quadro ou lição de pintura. Seu latente interesse pelos assuntos da eletricidade se concretou durante o regresso de uma viagem por Europa.
Quando estudava em Yale aprendeu que se se interrompia um circuito se via um fulgor e se lhe ocorreu que essas interrupções podiam chegar a usar-se como um meio de comunicação.
Esta possibilidade o obsedou. Ao chegar a terra daquela viagem em 1832 já tinha desenhado um incipiente telégrafo e começava a desenvolver a idéia de um sistema telegráfico de arames com um electromagneto incorporado.
O 6 de janeiro de 1833, Morse realiza sua primeira demonstração pública com seu telégrafo. À idade de quarenta e um anos, internou-se na tarefa de construir um telégrafo prático e acordar o interesse do público e do governo no aparelho para depois pô-lo em marcha. Em 1835 apareceu o primeiro modelo telegráfico que desenvolveu Morse.
Dois anos mais tarde abandonou a pintura para dedicar-se completamente a seus experimentos, mesmos que opacarían rotundamente seus méritos como pintor.
Últimos anos Retrato de Samuel F. B. Morse por Mathew Brady, entre 1855-1865Em 1838 tinha aperfeiçoado já seu código de sinais, que a base de pontos e riscas chegou a conhecer-se e usar-se mundialmente como
"Código Morse". Tentou implantar linhas telefônicas primeiro em Estados Unidos e depois em Europa mas ambos tentativas fracassaram. Por fim, Morse conseguiu que ante o Congresso de seu país se apresentasse um projeto de lei para proporcionar-lhe 30.000 dólares designados a construir uma linha telegráfica de 60 km de longitude.
Vários meses depois o projeto foi aprovado, e a linha se estenderia ao longo de 37 milhas entre Baltimore e Boston. O 24 de maio de 1844, Morse transmitiu a mensagem que se faria tão famoso: "Que nos forjou Deus" "What hath God wrought"(uma citação bíblica, Números 23:23 ) desde a Suprema Corte dos EE.UU. Em Washington, D.C. a seu assistente, Alfred Vail, em Baltimore, Maryland. Apesar do notável de seu trabalho, Morse deveu enfrentar-se à oposição de supersticiosos que culpavam a seu invento de todos os males.
Ademais, o invento estava sendo desenvolvido simultaneamente em outros países e por outros cientistas, pelo que Morse se viu envolvido em longos litígios para obter os direitos de seu sistema; mesmos que lhe foram reconhecidos em 1854 pela Corte Suprema dos Estados Unidos.
Com seu invento, Morse ganhou uma grande fortuna com a que comprou uma extensa propriedade, e em seus últimos anos se dedicou a fazer obras filantrópicas, contribuindo somas consideráveis a escolas como Vassar College e a Universidade de Yale além de outras associações missionárias e de caridade.